As
tribos da América do Norte
Enquanto astecas e incas
criaram sociedades complexas e Estados altamente centralizados, a América do
Norte era ocupada por tribos nômades e seminômades, que viviam principalmente
da caça ao bisão, da pesca e, em alguns casos, da agricultura de queimadas.
Por volta do século XVI,
viviam na região povos como os Apaches, Sioux, Navajos, Comanches, Moicanos,
Iroqueses e outros. Juntos, eles totalizavam cerca de 10 milhões de pessoas,
distribuídas por dezenas de grupos linguísticos e centenas de tribos.
De modo geral, os indígenas
norte americanos não conheciam os metais e praticavam trabalhos bastantes
rústicos de cerâmica e tecelagem.Como moradia, usavam principalmente tendas de
peles em forma de cones. Em alguns lugares, como no Canadá atual, erguiam casas
de troncos; já no sudeste dos atuais Estados Unidos, chegaram a construir
aldeias com edificações de tijolos de argila crua secada ao sol (adobe).
A colonização Inglesa na América do Norte
A
colonização da América do Norte foi inicialmente fruto da ação individual de
vários grupos que estavam fugindo das atribulações de ordem social, política e
religiosa que assolava o Norte da Europa especialmente a Inglaterra.
Em
fins do século XVI sob o comando da rainha Elisabeth I que governou entre 1558
e 1603 e que desenvolveu uma agressiva política de incentivo a pirataria, os
piratas a serviço da coroa inglesa eram chamados de corsários e recebiam
proteção do estado Inglês e, contrabando no caribe.
Estas
ações terminaram por desencadear um conflito armado em 1588, tendo a Inglaterra
vencendo com a destruição da frota espanhola que era denominada de “a
Invencível Armada”.
No
início do século XVII foram criadas na Inglaterra bem como na Holanda várias
companhias de comércio que visavam ampliar a sua participação no comércio
colonial que Portugal e Espanha haviam montado desde fins do século XV.
Estas
companhias de comércio terminaram por incentivar a imigração de colonos que
passaram a ocupar as terras da Espanha na América do Norte dando início à
colonização inglesa na América foram criadas treze colônias que terminaram
assumindo características diferentes resultando em dois tipos de colônias. Um
tipo era a de povoamento e o outro era a de exploração.
As
colônias de exploração fundadas por companhias de comércio ou por ação do
governo inglês foram criadas dentro dos moldes das colônias ibéricas e limitadas
nas suas ações por um pacto colonial.
Já
as colônias de povoamento por terem sido organizadas por comunidades familiares
e/ou por grupos religiosos que haviam fugido da Europa terminaram estabelecendo
as bases de uma intensa atividade manufatureira que viria predominar na porção
Norte destas colônias.
Não
podemos esquecer de dizer que o regime de propriedade da terra também era
diferente entre as colônias indo da pequena propriedade que era trabalhada
pelos membros da família e alguns empregados ou agregados (assista ao filme As
Bruxas de Salém) até a grande propriedade com a mão-de-obra sendo relegada aos
escravos africanos.
Um
conjunto de problemas internos envolvendo a disputa pelo controle do Estado
entre a burguesia e a nobreza (revolução puritana de 1641 e revolução gloriosa
de 1688) terminou criando uma certa situação de autonomia para que as colônias
pudessem desenvolver atividades comerciais.
Especialmente
as do norte (povoamento) que, devido as suas características, possuíam meios e
produtos para comercializar com o Caribe vendendo manufaturados diversos,
peles, escravos - que eram comprados dos portugueses e revendidos aos colonos
da Espanha - e comprando açúcar entre outros produtos tropicais.
Este
processo vai permitir ao mesmo tempo a participação da Inglaterra nas
atividades mercantis da época e para os colonos a possibilidade de criar o seu
próprio modo de vida, fato este que teve uma importância fundamental no futuro
da região.
As Treze Colônias
A partir da colônia de Massachussets, núcleo da
Nova Inglaterra, formaram-se as colônias de Rhode Island (1644), Connecticut
(1662) e New Hampshire, reconhecida em 1679. Ao mesmo tempo, tinha
início a ocupação do Sul: em 1632, Lord Baltimore fundou a colônia de Maryland
— refúgio para os católicos perseguidos na Inglaterra; em 1663,
surgia a Carolina, que no século XVIII seria dividida em duas colônias (Carolina
do Sul e Carolina do Norte). A Geórgia, no extremo Sul da
ocupação inglesa, só foi povoada em 1729 por presos por dívidas que para lá eram enviados. As
colônias do centro, Nova York, New Jersey, Delaware e Pensilvânia,
surgiriam um pouco depois, uma vez que a coroa inglesa transformou essa faixa
do território em terra de ninguém, visando evitar conflitos entre nortistas e
sulistas. No processo de estabelecimento das colônias centrais, destacou-se a
figura de Wlliam Penn, fundador da Pensilvânia e de Delaware.
Desde cedo, a colonização da faixa atlântica dos
EUA apresentou diferenças essenciais: no Norte e no Centro desenvolveram-se as colônias
de povoamento, enquanto Sul, as colônias de exploração.
A
incursão dos ingleses no processo de colonização do continente americano conta
com determinadas particularidades que o difere sensivelmente da experiência
colonial promovida por portugueses e espanhóis. Entre outras razões, podemos
apontar o processo tardio de colonização, a natureza espontânea da ocupação dos
territórios e as características do litoral norte-americano como pontos
fundamentais na compreensão da colonização inglesa.
No governo da rainha Elizabeth I (1558 – 1603), a
Inglaterra ingressou na economia mercantilista ao investir na construção de
novas embarcações e no comércio marítimo. Nesse contexto, a pirataria se tornou
uma importante fonte de lucros sustentada no assalto de navios espanhóis que
saíam do Caribe com destino à Europa. Nesse mesmo período tentaram empreender a
colonização de região norte-americana com a organização de três expedições
comandadas por Walter Raleigh.
O insucesso dessas primeiras expedições só foi revertido com a criação da colônia de Virgínia, em 1607. Depois disso, o processo de colonização britânico ganhou força com a política de cerceamentos, que expulsou os pequenos agricultores de suas propriedades, forçando-os a buscar outras possibilidades no Novo Mundo. Concomitantemente, os conflitos religiosos que tomaram conta da Inglaterra após a reforma anglicana também motivaram a imigração dos puritanos ingleses para a América.
No ano de 1620, o navio Mayflower saiu da Inglaterra com um grupo de artesãos, pequenos burgueses, comerciantes, camponeses e pequenos proprietários interessados em habitar uma terra onde poderiam prosperar e praticar o protestantismo livremente. Chegando à América do Norte naquele mesmo ano, os colonos fundaram a colônia de Plymouth – atual estado de Massachusetts – que logo se transformou em ponto original da chamada Nova Inglaterra.
Com o passar do tempo, esse processo de colonização estabelecida por meio da ação autônoma de determinados indivíduos passou a ganhar características mais diversas. Na região norte, a colonização de povoamento teve que suplantar grandes dificuldades que com a posterior consolidação de pequenas propriedades e o uso de mão de obra livre permitiram a formação de um comércio diversificado sustentado pela introdução da manufatura e o surgimento de um mercado consumidor.
Na região sul, as especificidades geográficas e climáticas propiciaram um modelo de colonização distinto. O clima subtropical, o solo fértil e as planícies cortadas por rios navegáveis consolidaram um modelo de colonização semelhante aos padrões ibéricos. Dessa forma, o sistema de plantations estabeleceu o surgimento de grandes fazendas monocultoras produtoras de tabaco, arroz, índigo e algodão. Com isso, a grande demanda por força de trabalho favoreceu a adoção da mão de obra escrava vinda da África.
Compondo um processo de ocupação tardio, a região central ficou marcada por uma economia que mesclava a produção agropecuarista com o desenvolvimento de centros comerciais manufatureiros. As primeiras colônias centrais apareceram por volta de 1681, com a fundação das colônias do Delaware e da Pensilvânia. Durante a independência das colônias, esta região teve grande importância na organização das ações que deram fim à dominação britânica.
O insucesso dessas primeiras expedições só foi revertido com a criação da colônia de Virgínia, em 1607. Depois disso, o processo de colonização britânico ganhou força com a política de cerceamentos, que expulsou os pequenos agricultores de suas propriedades, forçando-os a buscar outras possibilidades no Novo Mundo. Concomitantemente, os conflitos religiosos que tomaram conta da Inglaterra após a reforma anglicana também motivaram a imigração dos puritanos ingleses para a América.
No ano de 1620, o navio Mayflower saiu da Inglaterra com um grupo de artesãos, pequenos burgueses, comerciantes, camponeses e pequenos proprietários interessados em habitar uma terra onde poderiam prosperar e praticar o protestantismo livremente. Chegando à América do Norte naquele mesmo ano, os colonos fundaram a colônia de Plymouth – atual estado de Massachusetts – que logo se transformou em ponto original da chamada Nova Inglaterra.
Com o passar do tempo, esse processo de colonização estabelecida por meio da ação autônoma de determinados indivíduos passou a ganhar características mais diversas. Na região norte, a colonização de povoamento teve que suplantar grandes dificuldades que com a posterior consolidação de pequenas propriedades e o uso de mão de obra livre permitiram a formação de um comércio diversificado sustentado pela introdução da manufatura e o surgimento de um mercado consumidor.
Na região sul, as especificidades geográficas e climáticas propiciaram um modelo de colonização distinto. O clima subtropical, o solo fértil e as planícies cortadas por rios navegáveis consolidaram um modelo de colonização semelhante aos padrões ibéricos. Dessa forma, o sistema de plantations estabeleceu o surgimento de grandes fazendas monocultoras produtoras de tabaco, arroz, índigo e algodão. Com isso, a grande demanda por força de trabalho favoreceu a adoção da mão de obra escrava vinda da África.
Compondo um processo de ocupação tardio, a região central ficou marcada por uma economia que mesclava a produção agropecuarista com o desenvolvimento de centros comerciais manufatureiros. As primeiras colônias centrais apareceram por volta de 1681, com a fundação das colônias do Delaware e da Pensilvânia. Durante a independência das colônias, esta região teve grande importância na organização das ações que deram fim à dominação britânica.
Independência dos
Estados Unidos da América (1776)
Os Estados
Unidos era constituído por trezes colônias, que por sua vez era dividida em
colônia do norte e colônia do sul.
Porém quando o comércio colonial começou a concorrer com o comércio metropolitano, consequentemente surgiram certos atritos que resultaram com a emancipação das treze colônias. Após a Guerra dos Sete Anos, entre a França e Inglaterra, a Inglaterra vitoriosa da guerra se apossou de grande parte do Império Colonial Francês, em especial as terras a oeste das treze colônias americanas.
O Parlamento inglês decidiu então que os colonos deveriam pagar parte dos gastos com a guerra, com o objetivo de aumentar as taxas e os direitos da Coroa sobre a América. Os fatores culturais, aliados a política repressiva dos ingleses, tiveram papel importante no processo revolucionário americano. Os colonos contestavam o direito legislativo do Parlamento inglês, e recusaram a cumprir a Lei de Aquartelamento, a qual exigia dos colonos alojamento e transporte para as tropas enviadas a colônia.
A crise estourou em 1773 com a Lei do Chá, a qual dava o monopólio do comercio do chá à Companhia das Índias Orientais. A reação foi imediata, comerciante disfarçados de índios mohankws foram ao porto de Boston, e destruíram trezentas caixas de chá tiradas do barco, episódio que ficou conhecido como a festa dos Chá de Boston.
Tal ato fez com que os ingleses promulgasse Leis Intoleráveis em 1774. Quando tais leis determinaram à convocação do Primeiro Congresso Continental de Filadélfia (não separatista), ele enviou uma petição ao Parlamento e ao rei pedindo a revogação das Leis Intoleráveis, tudo em nome da igualdade de direitos dos colonos. Já em março de 1775, um conflito em lexington resultou na morte de alguns colonos e militarmente eles passaram a organizar-se.
E com isso o rei declarou os americanos em rebeldia, e assim começa a guerra de independência. No mesmo ano reuniu-se o Segundo Congresso Continental de Filadélfia (separatista), onde se confirmou à necessidade de organiza-se militarmente como meio de garantir os direitos dos colonos, confirmou G. Washington no comando das tropas e deu a Thomas Jefferson a liderança de uma comissão encarregada de redigir a Declaração de Independência. Após o conflito dos colonos americanos e frances contra os ingles, no dia 4 de julhoe de 1776 os EUA se declarou independente.
Não só porque formalizou a independência das primeiras colônias na América a Declaração de independência, como também teve um grande significado político, dando origem a primeira nação livre do continente. Mas por trás de sua invergadura o ideal de liberdade , a idéia de soberania popular e o direito individual, representando uma sinopse da mentalidade democrática e liberal da época. A manutenção da escravidão no país foi determinada pela pressão dos grandes proprientarios rurais, os quais foram importantes aliados na Guerra de Independência.
Porém quando o comércio colonial começou a concorrer com o comércio metropolitano, consequentemente surgiram certos atritos que resultaram com a emancipação das treze colônias. Após a Guerra dos Sete Anos, entre a França e Inglaterra, a Inglaterra vitoriosa da guerra se apossou de grande parte do Império Colonial Francês, em especial as terras a oeste das treze colônias americanas.
O Parlamento inglês decidiu então que os colonos deveriam pagar parte dos gastos com a guerra, com o objetivo de aumentar as taxas e os direitos da Coroa sobre a América. Os fatores culturais, aliados a política repressiva dos ingleses, tiveram papel importante no processo revolucionário americano. Os colonos contestavam o direito legislativo do Parlamento inglês, e recusaram a cumprir a Lei de Aquartelamento, a qual exigia dos colonos alojamento e transporte para as tropas enviadas a colônia.
A crise estourou em 1773 com a Lei do Chá, a qual dava o monopólio do comercio do chá à Companhia das Índias Orientais. A reação foi imediata, comerciante disfarçados de índios mohankws foram ao porto de Boston, e destruíram trezentas caixas de chá tiradas do barco, episódio que ficou conhecido como a festa dos Chá de Boston.
Tal ato fez com que os ingleses promulgasse Leis Intoleráveis em 1774. Quando tais leis determinaram à convocação do Primeiro Congresso Continental de Filadélfia (não separatista), ele enviou uma petição ao Parlamento e ao rei pedindo a revogação das Leis Intoleráveis, tudo em nome da igualdade de direitos dos colonos. Já em março de 1775, um conflito em lexington resultou na morte de alguns colonos e militarmente eles passaram a organizar-se.
E com isso o rei declarou os americanos em rebeldia, e assim começa a guerra de independência. No mesmo ano reuniu-se o Segundo Congresso Continental de Filadélfia (separatista), onde se confirmou à necessidade de organiza-se militarmente como meio de garantir os direitos dos colonos, confirmou G. Washington no comando das tropas e deu a Thomas Jefferson a liderança de uma comissão encarregada de redigir a Declaração de Independência. Após o conflito dos colonos americanos e frances contra os ingles, no dia 4 de julhoe de 1776 os EUA se declarou independente.
Não só porque formalizou a independência das primeiras colônias na América a Declaração de independência, como também teve um grande significado político, dando origem a primeira nação livre do continente. Mas por trás de sua invergadura o ideal de liberdade , a idéia de soberania popular e o direito individual, representando uma sinopse da mentalidade democrática e liberal da época. A manutenção da escravidão no país foi determinada pela pressão dos grandes proprientarios rurais, os quais foram importantes aliados na Guerra de Independência.
professora a 1 questao do questionario que voce passou e populaçoes ou tribos?????
ResponderExcluiraguardando resposta urgente...
Populações indígenas se refere a algo mais amplo, o geral, já quande se refere a tribos, são os agrupamentos dessas populações, ou seja, você lerá sobre cada agrupamento indígena (tribo) e identificará aquela que tem mais fatores em comum com agrupamentos indígenas brasileiros, como por exemplo, a questão das vestimentas, alimentação, praticas gerais... Qualquer outra dúvida, estarei à disposição!!!
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